Artigos
Etnicidade, Cultura, e Território
ARQUITETURAS DE TERRA DO QUILOMBO SALAMINA PUTUMUJU:
O VALOR DA TERRA EM ESQUECIMENTO
O trabalho visa analisar o valor da terra, a taipa-de-mão ou supapo,
enquanto uma relação com a natureza e técnica construtiva tradicional em suas
dimensões material e imaterial na comunidade quilombola de Salamina Putumuju em
Maragojipe-Ba. Leia mais...
CORPOS NÔMADES: O CORTEJO DA FESTA DA BANDEIRA EM PONTA DE AREIA
O trabalho trata o processo de reterritorialização do Culto aos Egum do Omo Ilê Aboulá (um
candomblé de culto aos ancestrais, dos mortos ilustres de uma comunidade afro-brasileira) pelo povoado de
Ponta de Areia, em Itaparica, Bahia. Essa reterritorialização se dá através do fluxo de corpos individuais de
membros do culto reunidos em um corpo coletivo atualizado nos cortejos das festas da Bandeira em
Ponta de Areia. Leia mais...
OS TERRITÓRIOS DO CULTO AOS EGUM EM PONTA DE AREIA: O LUGAR DO SAGRADO E DA MEMÓRIA AFRO-BRASILEIRA NA CIDADE
O trabalho tem como objetivo revelar e discutir as diversas relações entre terreiro de candomblé e
cidade, visando mostrar que os terreiros de candomblé não se restringem aos espaços internos do templo,
o terreiro se irradia por toda a cidade, possui inúmeros territórios sagrados espalhados pelos espaços
públicos e privados da cidade, que não constituem extensões ou anexos dos terreiros, mas são os próprios
terreiros, também são seus espaços sagrados, os constituem, formando um todo inseparável que são
frequentemente utilizados no dia-a-dia pelos membros do candomblé, assim como, em eventos periódicos,
eventuais e fortuitos. Leia mais...
TERRITORIALIDADES QUILOMBOLAS - CENTRO ODUM RONDU E A TESSITURA DA REDE DE COMUNIDADES QUILOMBOLAS EM LAJE DOS NEGROS
O ensaio busca compreender o papel da arquitetura na construção da territorialidade das
comunidades quilombolas do sertão baiano. Têm como recorte as 22 comunidades remanescentes de
quilombos localizados na zona rural do Município de Campo Formoso na Microrregião de Senhor do Bonfim,
no sertão baiano, e como objeto de estudo de caso a ''Casa Odum Rondu'' de Dona Josefa, localizada na
comunidade quilombola de Barrocas na rede de quilombos de Laje dos Negros. Busca-se entender como
uma casa e sua arquitetura constrói relações de territorialidades entre diversas comunidades quilombolas e
como ela tece uma rede que abrange toda a região através de práticas, rituais, atividades e funções nela
existentes. Para tanto três conceitos são fundamentais para a análise: território, etnicidade e cultura. Leia mais...
Políticas, Conflitos e Segregação
Etnico-Racial
TERRA EM TRÂNSITO: RESISTÊNCIAS DAS COMUNIDADES QUILOMBOLAS DE MARAGOJIPE
O presente trabalho visa analisar a importância da terra enquanto um elemento de resistência
cultural e construção identitária - do território a arquitetura -, nas Comunidades Quilombolas
de Maragojipe, sobretudo, na comunidade remanescente de Quilombo Salamina Putumunju.
A terra, nessa comunidade, é depositaria de saberes locais intrinsecamente vinculadas aos
valores de natureza, ancestralidade e parentesco, entretanto, hoje em dia, existe um processo
paulatino de abandono do uso da terra em virtude de três aspectos: a chegada dos projetos da
Minha Casa Minha Vida, a Ética e Estética dos Cultos Neo-Pentecostais, e o desmatamento
proveniente de diversos fatores que reduziu substancialmente a oferta de madeiras de lei. Leia mais...
KIJEMES: ARQUITETURAS INDÍGENAS PATAXÓS DA RESISTÊNCIA AO ESPETÁCULO
Este ensaio visa realizar uma análise sobre o processo de mercantilização dos
índios, em suas transformações em mercadorias e ferramentas publicitárias para
alimentar o desenvolvimento da indústria cultural, e da indústria turística, o Turismo
Étnico. O Turismo Étnico vem paulatinamente agenciando nas últimas décadas na Bahia
grupos étnicos diversos, outrora perseguidos pelo Estado, num processo de
agenciamento-folcrorização-espetacularização de suas manifestações culturais. O
Turismo Étnico torna-se uma potente ferramenta da indústria cultural para a edificação
de uma diferença das cidades na competitividade global. Para tanto serão trabalhados os
agenciamentos dos índios da étnia Pataxó na construção da imagem publicitária do
‘’Jardim do Éden Terrestre’’, a cidade de Porto Seguro no Extremo Sul da Bahia. Leia mais...
Mercantilização e Turismo Etnico
A MECA AFRO-AMERICANA: A CIDADE DE CACHOEIRA NO RECÔNCAVO BAIANO
Este ensaio visa realizar uma análise sobre um processo que se apresenta de forma marcante na Bahia, a mercantilização dos negros, em suas transformações em mercadorias e ferramentas publicitárias para alimentar o desenvolvimento da indústria cultural, e, principalmente, da indústria turística, em sua nova roupagem, o Turismo Étnico. Leia mais...
Este ensaio visa realizar uma análise sobre um processo que se apresenta de forma marcante na Bahia, a mercantilização dos negros, em suas transformações em mercadorias e ferramentas publicitárias para alimentar o desenvolvimento da indústria cultural, e, principalmente, da indústria turística, em sua nova roupagem, o Turismo Étnico. Leia mais...
DOS ORIXÁS INVISÍVEIS AOS ORIXÁS VISÍVEIS: UM ENSAIO SOBRE A MERCANTILIZAÇÃO DOS DEUSES NAGÔS BA BAHIA
Este ensaio visa realizar uma rápida reflexão sobre um processo que se apresenta de forma
galopante em Salvador, a mercantilização dos deuses africanos nagôs na Bahia, os Orixás. O trabalho tem como objetivo
revelar como os Orixás são apresentados de diferentes formas a partir de conceitos fundamentais
para a compreensão de sua realidade e dinâmicas, em recortes espaciais diferentes, em lugares
distintos, numa mesma temporalidade. Leia mais...
KIJEMES EM TRÂNSITO: A ARQUITETURA E A CONSTRUÇÃO IDENTITÁRIA DAS ALDEIAS INDÍGENAS PATAXÓS
Este ensaio visa realizar uma análise sobre o processo de construção identitárias das aldeias indígenas da
etnia Pataxó no Extremo Sul da Bahia a partir de suas arquiteturas ao longo do tempo, a saber em três
momentos: Palhoças-Kijemes do nomadismo do século XIX até a criação da reserva indígena de Barra
Velha nos anos de 1940 e seu desenvolvimento nos anos de 1950; Choças, construídas a partir do ''Fogo''
de 1950 até os anos de 1990; e, o retorno aos Kijemes, a partir das comemorações dos 500 anos do
Descobrimento do Brasil a luz do Turismo Etnico que se implantou na região. Para tanto serão abrangendo
as 18 aldeias indígenas Pataxós existentes nos municípios de Santa Cruz Cabrália, Porto Seguro,
Itamaraju, e Prado, sobretudo no município de Porto Seguro e no distrito de Coroa Vermelha, tendo como
abordagem teórica a multietnicidade a partir das teorias da etnicidade. Leia mais...
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Patrimônio Cultural e Ambiental
A HISTORIA ORAL COMO INSTRUMENTO DE DOCUMENTAÇÃO DA ARQUITETURA E DA CIDADE NO CANDOMBLÉ DE CULTO AOS EGUM
O presente trabalho tem como objetivo revelar o papel fundamental da Historia Oral na documentação,
registro e conservação da memória da arquitetura dos terreiros de Candomblé e suas relações dinâmicas
com a cidade, assim como o papel da oralidade na construção e conservação de saberes, tradições, ritos e
realização de uma forma diferente de ser e estar no mundo. Uma maneira singular de habitar o mundo. O
Candomblé enquanto uma religião afro-brasileira possui uma forma de passagem de tradições, rituais,
princípios, fundamentos e dos acontecimentos do fluxo de vida através da oralidade, historias passadas de
geração em geração, em um universo onde a escrita como forma de conservação da memória não existe, a
palavra falada é o mecanismo de funcionamento do Candomblé. Leia mais...
O LESSAYN: O CORAÇÃO DE UM TERREIRO DE EGUN
Na frente da mata sagrada, em meio a árvores e arbustos de várias espécies, guardada,
silenciosa, misteriosa, presa e agarrada a terra como uma árvore onde seus pilares se
transformam em raízes, está uma casinha singela, um pequeno templo, mas que contém
entre as suas paredes e telhado um inimaginável poder e guarda, cuida, e esconde um
grande segredo, o segredo de evocar os espíritos dos ancestrais e seus poderes de
realização, o seu àse. Leia mais...
AS LACUNAS NOS TOMBAMENTOS DE TERREIROS DE CANDOMBLÉ: PERMANÊNCIAS, REMINISCÊNCIAS E VESTÍGIOS DO PATRIMÔNIO AFRO-BRASILEIRO NA CIDADE
AS LACUNAS NOS TOMBAMENTOS DE TERREIROS DE CANDOMBLÉ: PERMANÊNCIAS, REMINISCÊNCIAS E VESTÍGIOS DO PATRIMÔNIO AFRO-BRASILEIRO NA CIDADE
O presente trabalho tem como objetivo revelar e discutir os equívocos e as lacunas existentes nos
processos de tombamentos de terreiros de candomblé ao tratá-los como algo hermético, como um espaço
sagrado que possui um perímetro definido, fechado e circunscrito a uma poligonal. Todavia, os terreiros de
candomblé não se restringem aos espaços internos do templo, o terreiro se irradia por toda a cidade, possui
inúmeros territórios sagrados espalhados pelos espaços públicos e privados da cidade que não constituem
extensões ou anexos dos terreiros, mas são os próprios terreiros, formam um todo inseparável que são
frequentemente utilizados no dia-a-dia pelos membros do candomblé, assim como em eventos e rituais
periódicos e fortuitos. Para mostrar a relação indissociável entre o terreiro e a cidade, e as lacunas dos
processos de tombamento ao não tratar esse aspecto, o presente trabalho abordará como objeto o terreiro
matriz, no século XX, do Culto aos Egum (o culto aos mortos ilustres, os ancestrais), o Omo Ilê Aboulá,
localizado no povoado de Ponta de Areia, município de Itaparica. Leia mais...
ARQUITETURAS DE ÁRVORES E ÁRVORES ARQUITETÔNICAS: ARQUITETURAS DOS TERREIROS DE CANDOMBLÉ DE CACHOEIRA E SÃO FÉLIX INSTAURADAS PELA NATUREZA SACRALIZADA
O presente trabalho trata da relação entre natureza e arquitetura no âmbito dos terreiros de Candomblé no Recôncavo Baiano, entre as cidades de Cachoeira e São Félix. Nesses lugares não há dicotomia entre o natural x artificial, mas uma imbricação no sagrado. As árvores sagradas tornam-se arquiteturas, natureza que compõe e cria uma arquitetura afro- brasileira particular, e a arquitetura torna-se natureza sacralizada, fazendo parte da mata ritual. As árvores sagradas fundam, geram, organizam, e regem as arquiteturas dos terreiros de Candomblé de Cachoeira e São Félix. Leia mais...
ARQUITETURAS DE ÁRVORES E ÁRVORES ARQUITETÔNICAS: ARQUITETURAS DOS TERREIROS DE CANDOMBLÉ DE CACHOEIRA E SÃO FÉLIX INSTAURADAS PELA NATUREZA SACRALIZADA
O presente trabalho trata da relação entre natureza e arquitetura no âmbito dos terreiros de Candomblé no Recôncavo Baiano, entre as cidades de Cachoeira e São Félix. Nesses lugares não há dicotomia entre o natural x artificial, mas uma imbricação no sagrado. As árvores sagradas tornam-se arquiteturas, natureza que compõe e cria uma arquitetura afro- brasileira particular, e a arquitetura torna-se natureza sacralizada, fazendo parte da mata ritual. As árvores sagradas fundam, geram, organizam, e regem as arquiteturas dos terreiros de Candomblé de Cachoeira e São Félix. Leia mais...
Festividades e Estética
UMA FESTA DE BABÁ EGUM NO OMO ILÊ ABOULÁ
O presente trabalho tem como objetivo mostrar os rituais de uma festa pública de Candomblé de Culto
aos Egum (o culto aos mortos, os ancestrais), do terreiro Omo Ilê Aboulá, localizado no povoado de
Ponta de Areia, município de Itaparica, Bahia. Esses rituais constituem o encontro dos vivos com os
mortos, com seus ancestrais (pais, avós, bisavós...) onde os Egum em suas danças e suas corporalidades,
dada por sua indumentária (o Opá), orientam os vivos nos seus problemas cotidianos passando através da
dança as suas bênçãos, assim como o ritual religioso compõe a espacialidade da Arquitetura do Templo. Leia mais...
O OPÁ ANCESTRAL:
UMA ARQUITETURA DE PANOS
O trabalho tem como objetivo revelar o papel central do Opá (a indumentária utilizada pelos Egum,
espíritos dos ancestrais afro-brasileiros) na coesão da sociedade de culto aos Egum, da comunidade do Alto
da Bela Vista em Ponta de Areia, município de Itaparica, através da sua forma singular de manifestação
artística. O Opá que só pode ser confeccionado pelos sacerdotes do culto, os Ojés, será aqui tratado como
uma arquitetura corporal em movimento, enquanto um abrigo dos espíritos dos mortos ilustres da
comunidade, uma residência temporária dos espíritos (pois os Egum no cotidiano encontram-se fixados em
seus respectivos assentos na casa do segredo, o Ilê Auô). O Opá é uma arquitetura construída de panos
coloridos, búzios, espelhos, contas e bordados com elementos simbólicos do culto que tomam forma com o
espírito do ancestral que vêm do Orum para o Aiê invocado pelos Ojés em rituais secretos dentro do Ilê Auô
durante as festas públicas para conduzir a vida dos vivos, para dar-lhes orientações em seus problemas
cotidianos, para cuidar e zelar de seus filhos. Leia mais...
Dissertações
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Teses
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Livros
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