O grupo EtniCidades – grupo de estudos étnicos e
raciais em arquitetura e urbanismo, surge da experiência de uma ACCS - atividade curricular em comunidade e
sociedade na UFBA em 2013, sob o título Arquiteturas de Povos e Comunidades Tradicionais: Arquiteturas
do Quilombo Salamina Putumuju, que
tratou da apreensão espacial e desenvolveu propostas arquitetônicas voltadas
para usos coletivos para a comunidade quilombola de Salamina, localizada no
recôncavo baiano, e, também, do curso de extensão sobre Arquiteturas Afro-brasileiras, realizado
em 2014 na FAUFBA, que abordou o aparato institucional, programas, projetos e
ações voltadas para comunidades tradicionais negras, arquiteturas dos
quilombos, arquiteturas de templos religiosos de matrizes africanas, e
territórios negros do lúdico – arquiteturas dos blocos afro, afoxés, maracatus
e congadas.
O grupo tem como
objetivos desenvolver pesquisas sobre arquiteturas edificadas pelos grupos
étnicos, projetos e ações de extensão com apoio técnico voltadas para povos e
comunidades tradicionais, e, sobretudo, reflexões das relações entre
arquitetura e cidade com grupos étnicos-raciais no que tange aos aspectos do
território, cultura e etnicidade, políticas públicas, conflitos e segregação
étnico-racial, mercantilização e turismo étnico, patrimonialização, festividades
e estética.
As atividades de
pesquisa e extensão do grupo apoiam-se no decreto estadual de 13.247 de
30/08/2011 que consideram como povos e comunidades tradicionais aquelas que ocupam ou reivindicam seus
territórios tradicionais, de forma permanente ou temporária, tendo como
referência sua ancestralidade e reconhecendo-se a partir de seu pertencimento
baseado na identidade étnica e na auto-definição, e que conservam suas próprias
instituições sociais, econômicas, culturais e políticas, línguas específicas e
relação coletiva com o meio ambiente que são determinantes na preservação e
manutenção de seu patrimônio material e imaterial, através da sua reprodução
cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando práticas,
inovações e conhecimentos gerados e transmitidos pela tradição. Engloba-se:
aldeais indígenas, territórios quilombolas, templos religiosos de matrizes
africanas, afoxés,
maracatus, congadas, marujadas, acampamentos
ciganos, comunidades de fundo de fecho e fundo de pasto, comunidades
ribeirinhas, colônia de pescadores e marisqueiros, geraizeiros, dentre outros.
O EtniCidades se estrutura a partir de cinco eixos temáticos de pesquisa e extensão na relação entre cidade e etnicidades, traçando conexões e pontes entre a arquitetura e grupos étnicos-raciais: Território, Cultura e Etnicidade; Políticas, Conflitos e Segregação Etnico-Racial; Mercantilização e Turismo Etnico; Patrimônio Cultural e Ambiental; Festividades e Estética.
O EtniCidades se estrutura a partir de cinco eixos temáticos de pesquisa e extensão na relação entre cidade e etnicidades, traçando conexões e pontes entre a arquitetura e grupos étnicos-raciais: Território, Cultura e Etnicidade; Políticas, Conflitos e Segregação Etnico-Racial; Mercantilização e Turismo Etnico; Patrimônio Cultural e Ambiental; Festividades e Estética.
Olá! textos muito bom da apresentação do grupo, precisava voltar, minha mente para esse contexto!
ResponderExcluirquando será o Seminário Salvador e suas cores 2018
ResponderExcluirDê uma olhada na nossa página!
Excluirhttps://saesuascores2018.wixsite.com/salvadoresuascores18/inicio
https://saesuascores2018.wixsite.com/salvadoresuascores18/inicio
ResponderExcluircomo participar do 2° Seminário Arquiteturas e Aldeamentos Indígenas?
ResponderExcluirmuito bom conhecer!!!
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